Quem nunca leu (ou se envolveu em) brigas envolvendo essa pergunta que atire a primeira pedra.
A nossa capacidade (ou incapacidade) de julgar uma obra é, sem dúvida, uma discussão quase tão antiga quanto a própria arte.
“Não dêem atenção aos críticos. Lembrem-se que nenhuma estátua já foi erguida em homenagem a um crítico”. As palavras são do compositor Jean Sibelius (1865-1957). No entanto, após a recepção polêmica de blockbusters como Batman V Superman e Esquadrão Suicida, cairiam como uma luva nos lábios de vários espectadores contemporâneos.
Até que ponto críticos não são influenciados pelos seus gostos pessoais e inclinações políticas? Se a beleza “está nos olhos de quem vê”, como determinar o que é bom ou o que é ruim em uma obra de arte? E se tudo for mesmo subjetivo, se o lixo de um for o tesouro de outro, para quê, afinal, precisamos de críticas e análises?
Nessa semana, eu me reúno ao Diego Gonçalves do É Só Um Desenho, Cat Ulthar do Dissidência Pop, Fábio Godoy do Anime 21 e Vitor Seta do Otaku Pós-Moderno para colocar essa questão a limpo.
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