Fãs de literatura infantil têm um motivo para comemorar. Moomin, o personagem clássico da escritora Tove Jansson, acaba de chegar ao mercado brasileiro.
Para quem não conhece, Moomin é um filhote de troll que frequentemente se mete em confusão. Nas suas jornadas, é amparado por uma série de amigos e criaturas fantásticas: Hattifatteners, seres compridos que rondam o planeta. Snufkin, um filósofo que não tem apreço por bens materiais nem uma casa para chamar de sua. O Groke, mostro apavorante que congela o chão que pisa. E muitos outros.
Moomin é uma sensação na Finlândia, seu país natal, e conta até com um parque de diversões na cidade de Naantali. Originalmente uma série de livros, a franquia foi adaptada para quadrinhos, cinema e TV.
O que isso tem a ver com o mundo geek?
Tove Jansson não é o primeiro nome que vem a mente quando pensamos em cultura geek, e por um motivo lógico: ela precede em muito a época dos nerds. Seu primeiro livro da série, Moomins e a Grande Enchente, foi publicado em 1945, ainda durante a Segunda Guerra.
Mesmo assim, Jansson deixou um legado que agradará em muito fãs contemporâneos. Sua obra fez um sucesso gigantesco no Japão, e nos anos 1990 o pequeno monstro ganhou seu próprio anime.
Jansson também deu o seu toque para obras clássicas da fantasia. Muito embora sua visão de um troll seja completamente oposta a do monstro tolkeniano que inspirou os RPGs, a escritora chegou a ilustrar a tradução sueca de O Hobbit em 1962:
Se você gostou, tenho uma ótima notícia. As ilustrações de Tove foram escolhidas pela Tolkien Society para integrar o Tolkien Calendar 2016. Nada melhor para celebrar o legado de dois grandes criadores do século passado.
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